Adorar imagens?
2 março 2007 Autor: Bíblia Católica | Postado em: IgrejaUma das mais freqüentes acusações que nós, católicos, sofremos de nossos irmãos protestantes, é a de praticar a "idolatria", porque, segundo eles, "adoramos" imagens. Trata-se de uma acusação absolutamente sem fundamento, que somente se explica pelo desconhecimento da Palavra de Deus. Com efeito, os protestantes falam esse tipo de coisa dos católicos, muitas vezes com violência e de modo agressivo, simplesmente porque não sabem o que é idolatria.
Idolatria não é o uso de imagens no culto divino, mas prestar a uma criatura o culto de adoração que devemos exclusivamente a Deus. É por isso que São Paulo Apóstolo nos adverte que a avareza é uma idolatria (cf. Col 3,5), uma vez que o avarento coloca o dinheiro no lugar de Deus, como o valor supremo de sua vida.
Todo o comportamento humano depende de valores: é em vista de um determinado valor que escolhemos agir de um modo ou de outro. Se, por exemplo, preferimos gastar nosso tempo dando catequese para crianças, é porque essa opção nos pareceu mais valiosa do que outras.
Assim sendo, a forma como ordenamos as nossas ações vai depender de como hierarquizamos os valores que adotamos para reger nossas vidas. Se colocamos como valor supremo o prazer da vida corporal, certamente não poderemos levar uma vida de pureza e abnegação. Todavia, a forma como hierarquizamos esses valores, em nossa subjetividade, deve coincidir com a hierarquia objetiva dos valores presente no universo. Se isto não se der, haverá uma distorção entre a forma com que vemos o mundo e o próprio mundo.
Repetindo: a nossa hierarquia subjetiva de valores deve coincidir com a ordem objetiva de valores presente no cosmos. Se não for assim, estaremos dando a certas coisas mais importância do que elas merecem, enquanto a outras não prestamos o devido valor. Isto é introduzir a desordem em nossa alma, é quebrar a harmonia que deve existir em nosso interior.
Ora, o que há de mais importante no universo é Deus, pois é Ele quem o criou e sustenta no ser. Todo o cosmos depende de Deus para existir. Logo, também em nossa hierarquia de valores, Deus deve ocupar o primeiro lugar, como valor supremo. Todos os demais valores e ideais devem submeter-se a ele. Quando colocamos outro bem, valor ou ideal no lugar que é exclusivo de Deus, destoamos da ordem do cosmos e caímos na idolatria. Afinal de contas, todo o universo canta a glória de Deus (cf. Sl 18,2). Diz o salmista: "Louve a Deus tudo o que vive e que respira, / tudo cante os louvores do Senhor!" (Sl 150,5).
Quem, portanto, não coloca a Deus como valor supremo de sua vida, não apenas nega a adoração exclusivamente a Ele devida, como também prejudica a si próprio. Por isso Deus ordenou no primeiro mandamento de sua Lei: "Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão. Não terás outros deuses diante de mim" (Ex 20,2-3). Do mesmo modo o Senhor Jesus, quando repeliu o demônio que o tentava, repetiu o preceito: "Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás" (Mt 4,10).
Todavia, se devemos adorar somente a Deus, isso não significa que não devemos honrar e invocar seus santos e anjos. O mesmo Deus que ordenou que adorássemos só a Deus, também mandou honrar os pais (cf Ex 20,12), as autoridades públicas (cf. Rom 13) os nossos superiores e as pessoas mais idosas. Prestar honra a essas pessoas, simples criaturas, em nada prejudica a adoração devida exclusivamente ao Criador.
Se devemos honrar os governantes deste mundo, quanto mais os anjos, de cujo ministério Deus se serve para governar não só a Igreja, como também todas as coisas criadas. Foi por isso que Abraão prostrou-se diante dos três anjos que lhe apareceram em forma humana, para anunciar o nascimento de seu filho Isaac (cf. Gen 18,2).
Ensina a Igreja e a Sagrada Escritura que desde o início até a morte a vida humana é cercada pela proteção e intercessão do anjo da guarda: "Eis que eu enviarei o meu anjo, que vá adiante de ti, e te guarde pelo caminho" (Ex 23,20). Pela invisível assistência dos anjos, somos quotidianamente preservados dos maiores perigos, tanto da alma como do corpo. Com a maior boa vontade, patrocinam a nossa salvação e oferecem a Deus as nossas orações e nossas lágrimas. O Senhor Jesus advertiu que não se devia dar escândalo aos pequeninos, porque "seus anjos nos céus vêem incessantemente a face de seu Pai, que está nos céus" (cf. Mt 18,10). Se os anjos contemplam a Deus sem cessar, por que não seriam merecedores de grande honra?
Também o culto aos santos, longe de diminuir a glória de Deus, lhe dá o maior incremento possível. Canta a Virgem Maria no Magníficat que "o Poderoso fez em mim maravilhas" (Lc 1,49). Quando honramos retamente um santo, proclamamos as maravilhas que a graça de Deus operou na vida dele. Como se diz no Prefácio dos Santos, "na assembléia dos santos vós sois glorificado e, coroando seus méritos, exaltai vossos próprios dons". A santidade que veneramos nos homens santos é dom do único Santo. Honrando os santos, glorificamos a Deus que os santificou.
Deus é um Pai amoroso, a quem muito agrada ver seus filhos intercedendo uns pelos outros. Ademais, quis associar suas criaturas na obtenção e distribuição de suas graças. Muitas coisas Deus não as concede, se não houver a intervenção de um intercessor. Para que os amigos de Jó fossem perdoados, por exemplo, foi necessária a sua intercessão: "O meu servo Jó orará por vós; admitirei propício a sua intercessão para que se não vos impute esta estultícia, porque vós não falastes de mim o que era reto" (Jó 42,8). Também não é sinal de falta de fé em Deus, recorrermos à intercessão dos santos em nossas orações. O centurião, por exemplo, recorreu à intercessão dos anciãos dos judeus (cf. Lc 7,3) para que Jesus curasse seu servo, mas nem por isso o Senhor deixou de enaltecer sua fé com os maiores elogios: "Em verdade vos digo que não encontrei tanta fé em Israel" (Lc 7,9).
É verdade que temos um único Mediador na pessoa de Jesus Cristo Nosso Senhor. Só Ele nos reconciliou com o Pai pelo oferecimento de seu precioso sangue, entrando uma só vez no Santo dos Santos, consumou uma Redenção eterna (cf. Hebr 9,11-12) e não cessa de interceder por nós (cf. Hebr 7,25). Todavia, o fato de termos um único Mediador de Redenção, não significa que não podemos ter junto dele outros mediadores de intercessão. Se recorrer à intercessão dos santos prejudicasse a glória devida unicamente a Cristo Mediador, o Apóstolo Paulo não pediria, com tanta insistência, que seus irmãos rezassem por ele: "Rogo-vos, pois, irmãos, por Nosso Senhor Jesus Cristo e pela caridade do Espírito Santo, que me ajudeis com as vossas orações por mim a Deus" (Rom 15,30). "Se vós nos ajudardes também, orando por nós…" (2Cor 1,11). Se as orações dos que vivem nesta terra são úteis e eficazes para que sejamos ouvidos por Deus, quem dirá as orações daqueles que já estão em glória, contemplando a Deus face a face.
No livro dos Atos dos Apóstolos, conta-se que "Deus fazia milagres não vulgares por mão de Paulo, de tal modo que até, sendo aplicados aos enfermos os lenços e aventais que tinham tocado no seu corpo, não só saiam deles as doenças, mas também os espíritos malignos se retiravam" (At 19,11-12). E também que "traziam os doentes para as ruas e punham-nos em leitos e enxergões, a fim de que, ao passar Pedro, cobrisse ao menos a sua sombra algum deles" (At 5,15). Se as vestes, os lenços e a sombra dos santos, já antes de sua morte, removiam doenças e expulsavam demônios, quem será louco de dizer que Deus não possa fazer os mesmos milagres por intermédio deles, depois de mortos? E também disso as Sagradas Escrituras dão testemunho, quando se narra o episódio do cadáver lançado na sepultura do profeta Eliseu: "Logo que o cadáver tocou os ossos de Eliseu, o homem ressuscitou e levantou-se sobre os seus pés" (2Rs 13,21).
Todavia, se devemos honrar e venerar os santos e anjos como fiéis servidores do Senhor, é gravíssimo pecado colocá-los no lugar de Deus, prestando-lhes culto de adoração. Este abuso é estranho a verdadeira doutrina católica.
Quanto às imagens, é verdade que o Antigo Testamento proibia que fossem feitas: "Não farás para ti imagem alguma do que há em cima no céu, e do que há embaixo na terra, nem do que há nas águas debaixo da terra" (Ex 20,4). Todavia, precisamos compreender a razão desta proibição.
Os hebreus viviam no meio de povos idólatras, cujos deuses eram concebidos como tendo formas visíveis, muitas vezes com figura de animais. Para ressaltar a transcendência e a espiritualidade do Deus verdadeiro, este preceito proibia que os israelitas representassem a divindade com imagens. Com efeito, Deus em si mesmo não está ao alcance da nossa vista: é um ser puramente espiritual, não tem corpo, não cabe nos limites do espaço, nem pode ser representado por nenhuma figura. "Não vistes figura alguma no dia em que o Senhor vos falou sobre o Horeb do meio do fogo" (Dt 4,15).
Todavia, a encarnação do Filho de Deus superou a proibição de se fazer imagens. Isso porque, quando "o Verbo se fez carne, / e habitou entre nós" (Jo 1,14), Ele se tornou visível a nós como homem. Invisível em sua divindade, Deus se tornou visível na humanidade de nossa carne. Como diz o Prefácio do Natal do Senhor, "reconhecendo a Jesus como Deus visível a nossos olhos, aprendemos a amar nele a divindade que não vemos".
A diferença do cristianismo com todas as outras as religiões é que o nosso Deus se fez homem. O centro da Fé cristã é o mistério de Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro. Perfeitamente homem, sem deixar de ser Deus. Mesmo depois da Ressurreição, o Cristo manteve a sua natureza humana na sua integridade e perfeição, como fez questão de sublinhar aos Apóstolos: "Olhai para as minhas mãos e pés, porque sou eu mesmo; apalpai, e vede, porque um espírito não tem carne, nem ossos, como vós vedes que eu tenho" (Lc 24,39). Até hoje, no Céu, dentro do peito de Jesus bate incessantemente um coração de carne, em suas veias corre sangue verdadeiramente humano.
Jesus Cristo é "a imagem visível de Deus invisível" (cf. Col 1,15). Se antes eu não podia fazer imagens de Deus, pois enquanto tal Ele é invisível; após a Encarnação do Verbo eu não apenas posso como devo fazer imagens, para atestar que Deus se fez visível aos olhos dos homens. Ensina São João Damasceno: "Quando virmos aquele que não tem corpo tornar-se homem por nossa causa, então poderemos executar a representação de seu aspecto humano. Quando o Invisível, revestido de carne, torna-se visível, então representa a imagem daquele que apareceu…"
Assim sendo, toda vez que honramos uma imagem sagrada, damos testemunho da nossa Fé no mistério da Encarnação do Filho de Deus. Portanto, quem renega as imagens, de certo modo atenta contra a fé nesse mistério. Este foi o critério que São João propôs para discernir o anticristo: "Todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio na carne, é de Deus; todo espírito que divide Jesus, não é de Deus, mas é um anticristo, do qual vós ouvistes que vem, e agora está já no mundo" (1Jo 4,2-3).
Rejeitar as imagens sagradas é voltar à Antiga Lei, quando Deus ainda não tinha se feito homem. Quem defende isso, para ser coerente, deve também praticar a circuncisão e guardar o sábado, como é prescrito na Lei de Moisés. Para essas pessoas, o Cristo não veio ainda.
Portanto, beijar uma imagem ou acender diante dela uma vela não são práticas idolátricas, mas atos de piedade. Somente pessoas ignorantes, que não compreendem os dogmas da Fé em seu verdadeiro sentido, podem ter a audácia de chamar de idolatria essas práticas.
Quem venera uma imagem, venera a pessoa que nela está representada. Aquilo que a Bíblia nos ensina com palavras, as imagens nos anunciam com figuras visíveis. A imagem re+presenta, ou seja, torna presente a pessoa simbolizada. Por isso podemos rezar diante das imagens como se estivéssemos diante das personagens que elas representam. Todavia, não podemos confundir essa presença, que é meramente uma presença simbólica, com a presença real de Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento da Eucaristia. Na imagem Jesus está presente como em um símbolo, na Eucaristia como realidade substancial. Por isso, diante do Santíssimo Sacramento fazemos genuflexão, diante de uma imagem fazemos o sinal-da-cruz ou uma simples reverência de cabeça.
Prefácio dos Santos, I
(Missal Romano)
Na verdade, é justo e necessário,
é nosso dever e salvação dar-vos graças,
sempre e em todo lugar,
Senhor, Pai santo,
Deus eterno e todo-poderoso.
Na assembléia dos santos vós sois glorificado
e, coroando seus méritos, exaltai vossos próprios dons.
Nos vossos santos ofereceis
um exemplo para a nossa vida,
a comunhão que nos une,
a intercessão que nos ajuda.
Assistidos por tão grandes testemunhas,
possamos correr, com perseverança,
no certame que nos é proposto
e receber com eles a coroa imperecível,
por Cristo, Senhor Nosso.
Enquanto esperamos a glória eterna,
com os anjos e todos os santos,
nós vos aclamamos,
cantando a uma só voz:
Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo.
O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas!
Bendito o que vem em nome do Senhor.
Hosana nas alturas!
Autor: Dr. Rodrigo Pedroso
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Tags: acusação, adiante, adoração, adverte, advertiu, Alma, corpo, Criatura, Cristo, Culto, Deus, Homem, Imagens, intercessão, Jesus, Senhor
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Comentários (50)
A PAZ DO SENHOR ESTEJA COM VOCE
A PAZ DO SENHOR ESTEJA COM VOCE
A sua dúvida é muito comum, especialmente quando o católico tem muito contato com protestantes que tentam acusar a Igreja de doutrinas anti-cristãs.
Posso lhe indicar um artigo do portal Veritatis Splendor e que é muito elucidativo:
http://www.veritatis.com.br/article/5132
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como fazer a respeito de, imagens, cultos a santos sou novo na fé e estava presizando de ajuda.
meu paroco me esclareceu algumas coisas, e disse:
procuri mais, graças A DEUS encontrei esta pagina no
internet, não sou bom nas palavras, mai tinha que dexar o
meu agrdecimento a maravilhosas informaçao e esclarecimento.
pesso a DEUS agora que ilumine o seu caminho.
e não dexistamos de procurar a verdade, obrigado.
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Imagem é matéria e faz parte do cotidiano das pessoas em todos os tempos. Nos tempos Bíblicos o autor do Deuteronômio afirma que Deus mandou confeccionar imagens, nâo para adorá-las, mas com um sentido espiritual.
Nós, Católicos, só adoramos a Hóstia consagrada (Jesus Eucarístico). Disso podem nos crucificar. A Eucaristia é o ápice da vida do Cristão de fé Católica.
Péricles.
Trechos do livro da Sabedoria (existente apenas na bíblia católica):
Tudo está numa confusão completa - sangue, homicídio, furto, fraude, corrupção, deslealdade, revolta, perjúrio, perseguição dos bons, esquecimento dos benefícios, contaminação das almas, perversão dos sexos, instabilidade das uniões, adultérios e impudicícias - porque o culto de inomináveis ídolos é o começo, a causa e o fim de todo o mal.
(Seus adeptos) incitam o prazer até a loucura, ou fazem vaticínios falsos, ou vivem na injustiça, ou, sem escrúpulo, juram falso, porque, confiando em ídolos inanimados, esperam não ser punidos de sua má fé.
Contudo, o castigo os atingirá por duplo motivo: porque eles desconheceram a Deus, afeiçoando-se aos ídolos, e porque são culpados, por desprezo à santidade da religião, de ter feito juramentos enganadores.
Os protestantes, que acusam os católicos de adorarem ídolos, retiraram este texto, assim como o livro da Sabedoria da bíblia, sendo este livro inexistente na bíblia protestante, se eles condenam a idolatria, então porque retiraram este texto?
Como disseram acima, o Deuteronômio afirma que Deus mandou confeccionar imagens, nâo para adorá-las, mas com um sentido espiritual.
Nós, católicos, adoramos somente a um só Deus, não adoramos a santos e anjos, apenas veneramos e os honramos como os amigos de Deus, sem adorá-los nem colocando-os no lugar d'Ele, pois somente Jesus Cristo deve ser adorado, pois só existe um Deus. afinal, como foi dito, idolatria não é o uso de imagens no culto divino, mas prestar a uma criatura o culto de adoração que devemos exclusivamente a Deus.
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Tudo está numa confusão completa - sangue, homicídio, furto, fraude, corrupção, deslealdade, revolta, perjúrio, perseguição dos bons, esquecimento dos benefícios, contaminação das almas, perversão dos sexos, instabilidade das uniões, adultérios e impudicícias - porque o culto de inomináveis ídolos é o começo, a causa e o fim de todo o mal.
(Seus adeptos) incitam o prazer até a loucura, ou fazem vaticínios falsos, ou vivem na injustiça, ou, sem escrúpulo, juram falso, porque, confiando em ídolos inanimados, esperam não ser punidos de sua má fé.
Contudo, o castigo os atingirá por duplo motivo: porque eles desconheceram a Deus, afeiçoando-se aos ídolos, e porque são culpados, por desprezo à santidade da religião, de ter feito juramentos enganadores.
Os protestantes, que acusam os católicos de adorarem ídolos, retiraram este texto, assim como o livro da Sabedoria da bíblia, sendo este livro inexistente na bíblia protestante, se eles condenam a idolatria, então porque retiraram este texto?
Como disseram acima, o Deuteronômio afirma que Deus mandou confeccionar imagens, nâo para adorá-las, mas com um sentido espiritual.
Nós, católicos, adoramos somente a um só Deus, não adoramos a santos e anjos, apenas veneramos e os honramos como os amigos de Deus, sem adorá-los nem colocando-os no lugar d'Ele, pois somente Jesus Cristo deve ser adorado, pois só existe um Deus. afinal, como foi dito, idolatria não é o uso de imagens no culto divino, mas prestar a uma criatura o culto de adoração que devemos exclusivamente a Deus.
Totalmente diferente de venerar que e ter carinho, consideração, respeito por aqueles que o Senhor do Universo escolheu para nos revelar a existência do Verbo Divino o qual esta no mundo no meio de vós e vós não vê.
Maria foi convidada a fazer parte mistério. O que antes era mistério com o nascimento deixou de ser mistério pois o Verbo se fez carne. Por isso amo-a e respeito-a. Sempre amarei Maria, mãe de Jesus, minha Luz e Meu Senhor...
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1. | Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. | |
2. | Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo: | |
3. | Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! | |
4. | Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! | |
5. | Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! | |
6. | Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! | |
7. | Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! | |
8. | Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! | |
9. | Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! | |
10. | Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! | |
11. | Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. | |
12. | Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós. |
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3. Mas temo que, como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim se corrompam os vossos pensamentos e se apartem da sinceridade para com Cristo. 4. Porque quando aparece alguém pregando-vos outro Jesus, diferente daquele que vos temos pregado, ou se trata de receber outro espírito, diferente do que haveis recebido, ou outro evangelho, diverso do que haveis abraçado, de boa mente o aceitais. 5. Mas penso que em nada tenho sido inferior a esses eminentes apóstolos! (2Cor 11,3-5)