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sábado, dezembro 31, 2011

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61 – A Resposta Católica: “Por que o Deus do Antigo Testamento é tão sanguinário?”

Posted: 30 Dec 2011 06:20 AM PST

Fonte: Christo Nihil Praeponere

Como explicar ao homem moderno, cada vez mais inserido na cultura do "faça amor, não faça a guerra" e do politicamente correto, a existência nas Sagradas Escrituras de tantas passagens obscuras e difíceis por causa da violência e imoralidade nelas referidas?

Quem responde é o Papa Bento XVI, na exortação apostólica "Verbum Domini", quando diz que "a revelação adapta-se ao nível cultural e moral de épocas antigas", assim, as passagens que causam espanto devem ser lidas também em seu contexto histórico e sob a ótica da pedagogia divina.

Neste episódio da Resposta Católica, saberemos qual o ponto de convergência entre o Antigo e o Novo Testamento e como a Palavra se cumpre e floresce mesmo com tanto sangue derramado.

Clique aqui para assistir o vídeo inserido.


sexta-feira, dezembro 30, 2011

Oratio

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Ação do Espírito Santo

Posted: 29 Dec 2011 10:01 AM PST

Extraído da Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas (n. 8)

O Espírito Santo, que está em Cristo, em toda a Igreja e em cada um dos batizados é quem realiza a unidade da Igreja orante. O mesmo "Espírito vem em socorro da nossa fraqueza" e "intercede em nosso favor com gemidos inefáveis" (Rm 8,26). Com o Espírito do Filho, ele infunde em nós "o espírito de adoção filial, no qual clamamos: Abba, Pai" (Cf. Rm 8,15; Gl 4,6; 1 Cor 12,3; Ef 5,18; Jud 20). Por conseguinte, não pode haver oração cristã sem a ação do Espírito Santo que unifica a Igreja inteira, levando-a pelo Filho ao Pai.

Texto completo em: http://www.liturgiadashoras.org/instrucao.html

terça-feira, dezembro 27, 2011

Atualizações de rede do LinkedIn, 27/12/2011

 
 
 
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Comentário de um escrito poético de Santo Agostinho

Posted: 26 Dec 2011 10:22 AM PST

Por Juliana Leal Micheletti

"Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro e eu fora. Estavas comigo e não eu contigo. Exalaste perfume e respirei. Agora anelo por ti. Provei-te, e tenho fome e sede. Tocaste-me e ardi por tua paz." (Santo Agostinho)

Os santos da Igreja sempre tiveram grandes ensinamentos para transmitir aos fiéis, isto é fruto de uma vida de oração e intimidade com Deus. No salmo 15, 2 Davi diz que tem grande admiração pelos santos. Sábio Davi que sabia observar e aprender com o dom do outro. Façamos nós o mesmo.

Hoje o convite é para mergulharmos nessa citação de Santo Agostinho, é bem possível que muitos se identifiquem com ela. Lembro-me nitidamente da primeira vez que a ouvi e de como penetrou meu coração. Santo Agostinho, doutor da Igreja, filósofo, homem que se entregou à virtude Daquele que morreu e ressuscitou por ele e por nós.

No início da bela frase, mesmo para quem não conhece Santo Agostinho, é possível perceber que o primeiro amor com Jesus começou na vida adulta. "Tarde te amei!". Quantos de nós que experimentamos o Senhor gostaríamos de ter aberto o coração para ele desde sempre, desde a mais tenra infância... E quantos têm a chance de agora, já, dizer sim ao Senhor, dizer: estou aqui, "faça-se em mim segundo vossa vontade" (Lc 1,38) e se omitem. Que pena! O momento certo de começar a caminhada é agora, quem tem Jesus jamais anda sozinho.

"Eis que estavas dentro e eu fora". Fantástico para refletir! Santo Agostinho por algum tempo de sua vida abandonou Jesus. Deus lá no âmago dele, convidando-o para a conversão, para a felicidade que o mundo não pode dar, e nosso santo em questão de alma vazia. Só Deus preenche este vazio que muitos sentem na alma.

Outro ponto marcante, o perfume de Deus que uma vez exalado eleva nossa alma à perfeita paz. Deus tem o perfume da santidade, do amor, da vida nova, da alegria suprema. Quem perto do Cristo se achega, por ele anela, deseja estar com o Senhor mais do que qualquer mérito que o mundo terreno possa ofertar. Quem bebe das águas do rio de Deus, ou experimenta o Pão da vida, quer mais, muito mais. E esta é a dinâmica da salvação, querer sempre deste Pão, estar sempre em busca e encontrando com Deus.

"Tocaste-me e ardi por sua paz". Queiram irmãos, queiramos nós, sentir o coração ardendo de amor e paz que vem do Senhor Jesus. Sentir o abraço do Pai. Navegar corajosamente nos mares do Espírito.

Muito mais poderia ser dito sobre esse pequeno e profundo escrito de Santo Agostinho. A grandiosidade de sua vida e de sua fé merece grande dedicação aos estudos. Vale ressaltar a riqueza da nossa Igreja Católica Apostólica Romana que valoriza estes santos que são setas apontando para o Céu.

Finalizo louvando ao Senhor de mãos dadas com Santo Agostinho. Deus é a beleza antiga, pois sempre existiu, nova, sempre tem a expressão da novidade, é atual. Deus é eterno, é companheiro, Senhor, instrutor dos simples, é a fonte, é o ápice, o Cordeiro sem mancha - e como se não bastasse ser tão grande e poderoso, Deus é o amigo que merece todo nosso amor.

segunda-feira, dezembro 26, 2011

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Missa da noite de Natal. Solenidade do Natal do Senhor. Homilia do Santo Padre Bento XVI

Posted: 25 Dec 2011 04:53 AM PST

MISSA DA NOITE DE NATAL
SOLENIDADE DO NATAL DO SENHOR
HOMILIA DO SANTO PADRE BENTO XVI

Basílica Vaticana
24 de Dezembro de 2011

Amados irmãos e irmãs!

A leitura que ouvimos, tirada da Carta do Apóstolo São Paulo a Tito, começa solenemente com a palavra «apparuit», que encontramos de novo na leitura da Missa da Aurora: «apparuit – manifestou-se». Esta é uma palavra programática, escolhida pela Igreja para exprimir, resumidamente, a essência do Natal. Antes, os homens tinham falado e criado imagens humanas de Deus, das mais variadas formas; o próprio Deus falara de diversos modos aos homens (cf. Heb 1, 1: leitura da Missa do Dia). Agora, porém, aconteceu algo mais: Ele manifestou-Se, mostrou-Se, saiu da luz inacessível em que habita. Ele, em pessoa, veio para o meio de nós. Na Igreja antiga, esta era a grande alegria do Natal: Deus manifestou-Se. Já não é apenas uma ideia, nem algo que se há-de intuir a partir das palavras. Ele «manifestou-Se». Mas agora perguntamo-nos: Como Se manifestou? Ele verdadeiramente quem é?

A este respeito, diz a leitura da Missa da Aurora: «Manifestaram-se a bondade de Deus (…) e o seu amor pelos homens» (Tt 3, 4). Para os homens do tempo pré-cristão – que, vendo os horrores e as contradições do mundo, temiam que o próprio Deus não fosse totalmente bom, mas pudesse, sem dúvida, ser também cruel e arbitrário –, esta era uma verdadeira «epifania», a grande luz que se nos manifestou: Deus é pura bondade. Ainda hoje há pessoas que, não conseguindo reconhecer a Deus na fé, se interrogam se a Força última que segura e sustenta o mundo seja verdadeiramente boa, ou então se o mal não seja tão poderoso e primordial como o bem e a beleza que, por breves instantes luminosos, se nos deparam no nosso cosmos. «Manifestaram-se a bondade de Deus (…) e o seu amor pelos homens»: eis a certeza nova e consoladora que nos é dada no Natal.

Na primeira das três leituras desta Missa de Natal, a liturgia cita um texto tirado do livro do Profeta Isaías, que descreve, de forma ainda mais concreta, a epifania que se verificou no Natal: «Um Menino nasceu para nós, um filho nos foi concedido. Tem o poder sobre os ombros, e dão-lhe o seguinte nome: "Conselheiro admirável! Deus valoroso! Pai para sempre! Príncipe da Paz!" O poder será engrandecido numa paz sem fim» (Is 9, 5-6).

Não sabemos se o profeta, ao falar assim, tenha em mente um menino concreto nascido no seu período histórico. Mas isso parece ser impossível. Trata-se do único texto no Antigo Testamento, onde de um menino, de um ser humano, se diz: o seu nome será Deus valoroso, Pai para sempre. Estamos perante uma visão que se estende muito para além daquele momento histórico apontando para algo misterioso, colocado no futuro. Um menino, em toda a sua fragilidade, é Deus valoroso; um menino, em toda a sua indigência e dependência, é Pai para sempre. E isto «numa paz sem fim». Antes, o profeta falara duma espécie de «grande luz» e, a propósito da paz dimanada d'Ele, afirmara que o bastão do opressor, o calçado ruidoso da guerra, toda a veste manchada de sangue seriam lançados ao fogo (cf. Is 9, 1.3-4).

Deus manifestou-Se… como menino. É precisamente assim que Ele Se contrapõe a toda a violência e traz uma mensagem de paz. Neste tempo, em que o mundo está continuamente ameaçado pela violência em tantos lugares e de muitos modos, em que não cessam de reaparecer bastões do opressor e vestes manchadas de sangue, clamamos ao Senhor: Vós, o Deus forte, manifestastes-Vos como menino e mostrastes-Vos a nós como Aquele que nos ama e por meio de quem o amor há-de triunfar.

Fizestes-nos compreender que, unidos convosco, devemos ser artífices de paz. Amamos o vosso ser menino, a vossa não-violência, mas sofremos pelo facto de perdurar no mundo a violência, levando-nos a rezar assim: Demonstrai a vossa força, ó Deus. Fazei que, neste nosso tempo e neste nosso mundo, sejam queimados os bastões do opressor, as vestes manchadas de sangue e o calçado ruidoso da guerra, de tal modo que a vossa paz triunfe neste nosso mundo.

Natal é epifania: a manifestação de Deus e da sua grande luz num menino que nasceu para nós. Nascido no estábulo de Belém, não nos palácios do rei. Em 1223, quando Francisco de Assis celebrou em Greccio o Natal com um boi, um jumento e uma manjedoura cheia de feno, tornou-se visível uma nova dimensão do mistério do Natal. Francisco de Assis designou o Natal como «a festa das festas» – mais do que todas as outras solenidades – e celebrou-a com «solicitude inefável» (2 Celano, 199: Fontes Franciscanas, 787). Beijava, com grande devoção, as imagens do menino e balbuciava-lhes palavras de ternura como se faz com os meninos – refere Tomás de Celano (ibidem).

Para a Igreja antiga, a festa das festas era a Páscoa: na ressurreição, Cristo arrombara as portas da morte, e assim mudou radicalmente o mundo: criara para o homem um lugar no próprio Deus. Pois bem! Francisco não mudou, nem quis mudar, esta hierarquia objectiva das festas, a estrutura interior da fé com o seu centro no mistério pascal. Mas, graças a Francisco e ao seu modo de crer, aconteceu algo de novo: ele descobriu, numa profundidade totalmente nova, a humanidade de Jesus. Este facto de Deus ser homem resultou-lhe evidente ao máximo, no momento em que o Filho de Deus, nascido da Virgem Maria, foi envolvido em panos e colocado numa manjedoura.

A ressurreição pressupõe a encarnação. O Filho de Deus visto como menino, como verdadeiro filho de homem: isto tocou profundamente o coração do Santo de Assis, transformando a fé em amor. «Manifestaram-se a bondade de Deus e o seu amor pelos homens»: esta frase de São Paulo adquiria assim uma profundidade totalmente nova. No menino do estábulo de Belém, pode-se, por assim dizer, tocar Deus e acarinhá-Lo. E o Ano Litúrgico ganhou assim um segundo centro numa festa que é, antes de mais nada, uma festa do coração.

Tudo isto não tem nada de sentimentalismo. É precisamente na nova experiência da realidade da humanidade de Jesus que se revela o grande mistério da fé. Francisco amava Jesus menino, porque, neste ser menino, tornou-se-lhe clara a humildade de Deus. Deus tornou-Se pobre. O seu Filho nasceu na pobreza do estábulo. No menino Jesus, Deus fez-Se dependente, necessitado do amor de pessoas humanas, reduzido à condição de pedir o seu, o nosso, amor.

Hoje, o Natal tornou-se uma festa dos negócios, cujo fulgor ofuscante esconde o mistério da humildade de Deus, que nos convida à humildade e à simplicidade. Peçamos ao Senhor que nos ajude a alongar o olhar para além das fachadas lampejantes deste tempo a fim de podermos encontrar o menino no estábulo de Belém e, assim, descobrimos a autêntica alegria e a verdadeira luz.

Francisco fazia celebrar a santíssima Eucaristia, sobre a manjedoura que estava colocada entre o boi e o jumento (cf. 1 Celano, 85: Fontes, 469). Depois, sobre esta manjedoura, construiu-se um altar para que, onde outrora os animais comeram o feno, os homens pudessem agora receber, para a salvação da alma e do corpo, a carne do Cordeiro imaculado – Jesus Cristo –, como narra Celano (cf. 1 Celano, 87: Fontes, 471). Na Noite santa de Greccio, Francisco – como diácono que era – cantara, pessoalmente e com voz sonora, o Evangelho do Natal. E toda a celebração parecia uma exultação contínua de alegria, graças aos magníficos cânticos natalícios dos Frades (cf. 1 Celano, 85 e 86: Fontes, 469 e 470). Era precisamente o encontro com a humildade de Deus que se transformava em júbilo: a sua bondade gera a verdadeira festa.

Hoje, quem entra na igreja da Natividade de Jesus em Belém dá-se conta de que o portal de outrora com cinco metros e meio de altura, por onde entravam no edifício os imperadores e os califas, foi em grande parte tapado, tendo ficado apenas uma entrada com metro e meio de altura. Provavelmente isso foi feito com a intenção de proteger melhor a igreja contra eventuais assaltos, mas sobretudo para evitar que se entrasse a cavalo na casa de Deus. Quem deseja entrar no lugar do nascimento de Jesus deve inclinar-se.

Parece-me que nisto se encerra uma verdade mais profunda, pela qual nos queremos deixar tocar nesta noite santa: se quisermos encontrar Deus manifestado como menino, então devemos descer do cavalo da nossa razão «iluminada». Devemos depor as nossas falsas certezas, a nossa soberba intelectual, que nos impede de perceber a proximidade de Deus. Devemos seguir o caminho interior de São Francisco: o caminho rumo àquela extrema simplicidade exterior e interior que torna o coração capaz de ver. D

Devemos inclinar-nos, caminhar espiritualmente por assim dizer a pé, para podermos entrar pelo portal da fé e encontrar o Deus que é diverso dos nossos preconceitos e das nossas opiniões: o Deus que Se esconde na humildade dum menino acabado de nascer.Celebremos assim a liturgia desta Noite santa, renunciando a fixarmo-nos no que é material, mensurável e palpável. Deixemo-nos fazer simples por aquele Deus que Se manifesta ao coração que se tornou simples. E nesta hora rezemos também e sobretudo por todos aqueles que são obrigados a viver o Natal na pobreza, no sofrimento, na condição de emigrante, pedindo que se lhes manifeste a bondade de Deus no seu esplendor, que nos toque a todos, a eles e a nós, aquela bondade que Deus quis, com o nascimento de seu Filho no estábulo, trazer ao mundo. Amen.


domingo, dezembro 25, 2011

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“Tu és meu filho e hoje te gerei”: Solenidade do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo

Posted: 24 Dec 2011 12:11 PM PST

Fonte: Ecclesia Una

Após o ciclo de quatro semanas propostas pela Igreja no tempo do Advento, celebramos hoje a Solenidade que faz maravilhar nossos corações: o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Deus entra no espaço e no tempo dos homens. Fá-lo para realizar plenamente a salvação daqueles que estavam carregados com o julgo do pecado.

"Apparuit enim gratia Dei salutaris omnibus hominibus – Manifestou-se a graça salvadora de Deus a todos os homens" (Tt 2, 11). Esta é a festa da gloriosa manifestação da graça santificante. Somos envoltos na luz da misericórdia e do amor de Deus, um Deus que faz-se um de nós assumindo o rebaixamento da nossa condição humana. Esse amor não aparece, mas manifesta-se. Manifesta-se, pois já existia, e porque já existia manifestou-se. Mas que coisa é para nós hoje esta manifestação? O que ela representa aos nossos dias atribulados pela valorização de coisas efêmeras, de guerras, de ódios, de divisões? Vemos com grande tristeza a perda dos valores natalinos. Enfeitamos as casas, os comércios, os, porém, corações continuam despreparados para acolher o Menino Deus que vem para libertar-nos do pecado. Os símbolos natalinos perdem seu valor e em nada traduzem o espírito natalino quando são privados de exalar o perfume de Cristo. A Igreja não cessa de convidar os católicos para que, profundamente tomados pela força revigoradora do Cristo, possam manifestar ao mundo que o verdadeiro espírito do Natal não há de consistir apenas nos presentes, pois hoje nos é dado o maior presente; também não há de consistir apenas na árvore de Natal, pois os céus se abrem hoje para manifestar que a Árvore da Vida implanta-se no mundo para nos guiar até o céu.

A manifestação daquele recém-nascido envolto em panos é também o grito de tantas crianças colocadas à margem da sociedade e que nesta noite, tomadas pela escuridão e pelo frio que as cercam não estão incluídas em seios familiares. A elas também dirijo o meu pensamento e peço que não se sintam abandonadas, mas que sintam a presença do Menino Jesus que as ama e com elas permanece sempre.

O Senhor faz-se pequeno para que a o gênero humano pudesse ser engrandecido, e o homem, tomado em sua totalidade, visse a manifestação da glória de Deus, mas não somente a visse como também a experimentasse, tocasse, por assim dizer, pudesse fazer parte dela. Só desta forma os homens poderiam sentir-se abraçados pelo grande amor de Deus, por Aquele que, a princípio, por ser grande e estar infinitamente acima de nós parecia-nos distante e inalcançável.

Na manifestação humilde do Filho de Deus o mundo encontra uma resposta a todas as suas angústias, a todos as suas interrogações. Só Deus pode responder verdadeiramente aos anseios do homem e só d'Ele provém a felicidade eterna e verdadeira, que não se restringe a um instante mas é algo novo, diferente. A alegria que provém de Deus não muda somente o estado de espírito do ser humano; ela vai além: muda o modo de viver, muda o coração e também os objetivos que deseja alcançar. Esta, e só esta, é a felicidade divina.

Na sua maravilhosa obra Confissões, Santo Agostinho irá manifestar um triângulo de relacionamentos em um parágrafo que considero um dos mais belos. Diz ele: "Ó eterna verdade e verdadeira caridade e cara eternidade! Tu és o meu Deus, por ti suspiro dia e noite. Desde que te conheci, tu me elevaste para ver que quem eu via, era, e eu, que via, ainda não era. E reverberaste sobre a mesquinhez de minha pessoa, irradiando sobre mim com toda a força. E eu tremia de amor e de horror. Vi-me longe de ti, no país da dessemelhança, como que ouvindo tua voz lá do alto: 'Eu sou o alimento dos grandes. Cresce e me comerás. Não me mudarás em ti como o alimento de teu corpo, mas tu te mudarás em mim'".

São estas belíssimas palavras que nos levam a contemplar novamente esta novidade que vem do alto. Sim, Deus é uma verdade eterna, imutável. Em um mundo que necessita exercitar seu empirismo para acreditar, a Igreja nos exorta novamente a abandonarmos esta mentalidade. Busquemos Aquele pelo qual acreditamos não por vermos e necessitarmos tocar, mas acreditamos pelo Amor, um amor incondicional que instiga-nos a caminharmos em direção do próximo, do que necessita nosso amparo e nosso amor, dos que sofrem por não amarem. A estes o Senhor faz um convite incansável: Não temam em abrir-se para o amor! Não temam em abrir-se a Mim!

Se eterna é a verdade, a caridade há de ser, então, verdadeira. Só a verdade pode levar o homem a sair de si mesmo e com Cristo, humilhar-se, e em Cristo, ser unido a Ele sem jamais deixar-se atribular por qualquer pressão do mundo. Renuncieis a esta vida e tereis a vida eterna. Renunciai a vida eterna e nem mesmo esta vida tereis, pois não existe maior desgraça para o homem do que afastar-se de seu Criador e colocar-se na condição de um ser autossuficiente, senhor de si e de seus desejos, podemos confirmá-lo nos vários sistemas políticos de autoritarismo.

A união com Cristo, como lembrará o Santo Bispo ao final de sua colocação, não é algo que assemelhá-Lo-á a mim, mas eu assemelhar-me-ei a Ele. A iniciativa foi dada por Cristo: Ele veio ao nosso encontro; tomemos agora a iniciativa de irmos ao encontro d'Ele, de sairmos das trevas, de amá-lo sem reservas. Indubitavelmente a falta de amor no mundo é consequência da falta de Deus, não porque Ele tenha se afastado do mundo, mas o mundo afastou-se d'Ele.

"O povo, que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu" (Is 9,1). Assim escutamos nesta noite santa por meio do Profeta Isaias. Também o mundo de hoje caminha em meio a uma forte escuridão. A cultura moderna está impregnada por "sombras da morte". Nós parecemos não enxergar nenhum sinal que venha nos animar, parecemos atordoados pelas fadigas derivadas do peso que a sociedade impõe. Nosso Senhor, no entanto, sempre aparece como Aquele que conforta-nos e soluciona as nossas tribulações. Confiemos em Deus! Não perece quem confia em Deus, mas aquele que nele não põe sua esperança logo será abatido pelos ventos contrários. Em quem colocamos a nossa confiança? Em Deus ou no mundo? No bem ou no mal? No que fortalece ou no que atribula?

"Dominus dixit ad me filius meus es tu ego hodie genui te – O Senhor me disse: Tu és meu filho e hoje te gerei" (Sl 2, 7). Essas palavras a Igreja canta no Introito da Santa Missa da Noite Santa de Natal. Sim, "gerado, não criado; consubstancial ao Pai", assim professamos no símbolo de fé niceno-constantinopolitano. Gerado desde toda a eternidade, Jesus, cumprindo o salvífico desígnio do Pai, restaura a condição humana decaída pelo pecado, reata os laços do homem com Deus, cortados por Adão e Eva.

"Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, e Maria deu à luz o seu filho primogênito" (Lc 2, 6). Com esta frase, absolutamente sóbria, São Lucas narra o maravilhoso acontecimento que teve lugar na manjedoura. Mas que significado tem aqui o termo "primogênito"? Indicaria uma sucessão de filhos? A primogenitura, deste ponto de vista da Sagrada Escritura, na Antiga Aliança, não significa uma sucessão de filhos, mas é um título de honra. Jesus é sim o primogênito de Deus, de Maria e da História. Nele Deus concretiza o seu desígnio em relação a sua graça salvadora na humanidade. São Paulo usará desta palavra ao afirmar que Cristo é "o primogênito de toda a criatura" (Cl 1, 15). Sim, tendo cumprido a sua obra salvífica podemos afirmar que Ele torna-se também o primogênito de muitos irmãos. Maria, assim, poderíamos associar como mãe de muitos filhos. Aqui estão os outros filhos de Maria! Derivam da filiação adotiva, daquele que é Filho de Deus por excelência: Jesus Cristo.

"Ela o enfaixou e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria" (Lc 2, 7). Não havia lugar para o Senhor e para sua mãe naquela época. Também hoje muitos corações estão fechados à receptividade do Reino de Deus que vem na pessoa desta frágil criança. No frio daquela noite de Belém nasce Aquele que iria aquecer todos os corações com a chama do seu amor misericordioso. Pedimos que os corações sejam abertos a este menino salvador. Abram-se os corações e possam acolher aquele que a dois mil anos foi rejeitado.

Que lugar Jesus ocupa em nossos corações hoje? Esta pergunta deve fazer com que possamos melhor vivenciar o verdadeiro espírito natalino. Muitos corações estão endurecidos à mensagem que esta noite tem a transmitir-nos a Igreja. Enquanto a efemeridade e o secundário forem postos como necessários os homens não encontrarão a paz tão almejada. Não pode abrir-se ao mundo e aos irmãos quem antes não estiver aberto a Deus, quem não se tornar portador de sua Palavra e fizer de sua vida um Evangelho.

"Naquela região havia pastores que passavam a noite nos campos, tomando conta do seu rebanho" (Lc 2, 8). Quem eram os pastores? Por que a eles o anúncio é dirigido primeiramente? Devemos dizer, em primeiro lugar, que os pastores eram pessoas humildes, tidas à margem da sociedade. Eram desconhecedores da Lei e, portanto, não a vivenciavam-na; andavam com suas ovelhas por diversos campos, inclusive campos pagãos; por tudo isso, eram julgados pelos fariseus e considerados impuros e indignos de participar das cerimônias de culto.

Mas se por um lado lhes pesava o fardo da exclusão, por outro, todo este sacrifício deu-lhes uma consolação maior que qualquer outra: Contemplar a face do Salvador feito homem; contemplar um Deus que é tão pequeno, tão humilde, tão frágil e quis necessitar do nosso amor. Não há na mitologia grega e nos deuses romanos nenhum Deus que tenha se feito homem; mas há para nós, homens e mulheres, testemunhas do Evangelho. O nosso Deus não constitui parte de uma literatura mítica. Ele existe! Ele vive! E hoje Ele inclina-se dos altos céus não para condenar-nos, mas para nos mostrar quão grande é o seu amor; um amor capaz de doar-se, capaz de não apenas inclinar-se para olhar-nos, mas descer para estar conosco.

Precisamente esta impressão, pela qual hoje somos tomados, acometeu os pastores que contemplaram maravilhados o menino. Deixaram tudo, ao escutar o anúncio do anjo. Certamente houve um grande temor por parte deles, afinal não lhes era comum ver aquele personagem vindo do céu. O que os pastores nos ensinam? Esta resposta nos é dada pelo Papa Bento XVI: "Deles queremos aprender a não deixar-nos esmagar por todas as coisas urgentes da vida de cada dia. Deles queremos aprender a liberdade interior de colocar em segundo plano outras ocupações – por mais importantes que sejam – a fim de nos encaminharmos para Deus, a fim de O deixarmos entrar na nossa vida e no nosso tempo. O tempo empregue para Deus e, a partir d'Ele, para o próximo nunca é tempo perdido. É o tempo em que vivemos de verdade, em que vivemos o ser próprio de pessoas humanas" (Homilia do Natal do Senhor, 2009). Ademais ensinam-nos que só o amor pode nos dar coragem para vencer o medo. Só o amor nos dá coragem para seguir a Cristo. Quem tem uma fé fraca e deixa-se abalar pelas coisas do mundo ainda não está apto para tal seguimento. Por vezes há momentos de queda, mas a força que vem de Deus dá-nos a certeza de que não estamos abandonados. Deus está conosco!

Deixemos tudo, como fizeram os pastores. Coloquemo-nos a caminho de Belém e enquanto caminhamos, rezemos: Vem, ó Senhor! Toca os corações endurecidos; renova os nossos corações; dissipa o ódio e o mal da face da terra; reafirmai vossa primazia e poder sobre todos os homens e em todos os tempos. Renovai vosso ardente desejo de sermos Evangelhos vivos para os homens de nossos dias. Revigora o ânimo dos entristecidos; conforta os tristes; curai os enfermos; acolhei os abandonados. Tornai-nos corações vigilantes na expectativa de que, habitando Cristo em nossos corações, possamos abitar igualmente no coração amoroso d'Ele. Concede paz ao mundo dilacerado pela guerra, paz verdadeira e duradoura. Paz a todos os cristãos nos mais diversos países, perseguidos por causa do vosso nome. Livrai-nos da tentação de colocar-Vos em último lugar, mas que possais crescer enquanto nós, assim como João Batista, possamos diminuir.

A todos os meus votos de um Feliz e Santo Natal. Que a luz de Cristo resplandeça em vossos corações e em vossas famílias.


Resposta à Rede Record sobre Igreja e a Escravidão

Posted: 24 Dec 2011 04:01 AM PST

Fonte: Apologistas Católicos

Lamentavelmente a Rede Record de televisão que é ligada a Igreja Universal do Reino de Deus e que tem como proprietário o bispo Edir Macedo, mais uma vez agride caluniosamente a Igreja Católica em matéria veiculada no dia 15/05/2011 em seu programa "Domingo Espetacular". Neste programa, injuriosamente afirmavam que o Vaticano apoiava a escravidão, o tráfico negreiro e tortura aos escravos. Para tais afirmações, os mentores de tamanha quimera não se envergonharam em forjar, distorcer fatos e utilizar-se da má interpretação de documentos que em nada condizem com suas acusações.

A verdade

Naqueles tempos, os simpatizantes do tráfico sugeriram que não contrariava os ensinamentos da Igreja porque não incidia sobre “seres racionais” mas sim sobre uma espécie de “animais”. A Igreja recusou esse argumento. Em 1537 o Papa Paulo III emitiu três decretos a proibir a escravatura do Novo Mundo (decretos descobertos por historiadores há pouco tempo). No primeiro, o Papa declarava que “os índios são homens de verdade” e, portanto, “pela nossa Autoridade Apostólica decretamos e declaramos… que estes mesmos índios e todos os outros povos – mesmo aqueles que não partilham da nossa fé – não devem perder a liberdade e a propriedade… e não devem ser reduzidos a escravos, e tudo o que se passar em contrário será considerado nulo e inválido”. No segundo decreto o Papa ameaça com a excomunhão qualquer pessoa, independentemente de “dignidade, estatuto, condição, ou classe social” que pratique a escravatura. A oposição da Igreja acabou com a escravidão descarada dos índios, mas continuaram as práticas de exploração. E os decretos papais não tiveram qualquer efeito no tráfego de escravos africanos. (A Vitória da Razão, Rodney Stark, pg. 243).

Isto anula o falso argumento da "historiadora" do programa, que afirmava que o que o Papa decretasse, era o que devia ser feito.

Afirma BRAUDEL: "O tráfico negreiro não foi uma invenção diabólica da Europa. Foi o Islã, desde muito cedo em contato com a África Negra através dos países situados entre Níger e Darfur e de seus centros mercantis da África Oriental, o primeiro a praticar em grande escala o tráfico negreiro (…)"(os grifos são nossos. BRAUDEL, 1989: 138).

Abaixo estão alguns frames da matéria caluniosa da Record e nossa devida refutação:

Primeiro eles distorceram o contexto da bula "DUM DIVERSAS".

Na verdade essa bula jamais foi escrita para apoiar a escravatura ou tráfico negreiro, essa bula foi escrita pelo PAPA Nicolau V no intuito de preservar a fé apostólica contra os SARRACENOS, ou seja, os muçulmanos que escravizavam os cristãos da Europa, essa bula nada tinha a ver com o tráfico negreiro.

Documento oficial "Dum Diversas" (publicada em 18 de junho de 1452 pelo Papa Nicolau V).

Através desta Bula, dirigida ao rei Afonso V de Portugal, o pontífice afirma:

“(…) nós lhe concedemos, por estes presentes documentos, com nossa Autoridade Apostólica, plena e livre permissão de invadir, buscar, capturar e subjugar os sarracenos e pagãos e quaisquer outros incrédulos e inimigos de Cristo".

Sarracenos: (do grego sarakenoi) era uma das formas com que os cristãos do Medievo designavam, os árabes ou os muçulmanos. As palavras “islã” e “muçulmano” só foram introduzidas nas línguas européias no século XVII.

Para entender o porquê o PAPA Nicolau V emite essa bula, devemos adentrar na história e descobrir o que os mulçumanos faziam aos cristãos na Europa: primeiramente, o tráfico negreiro era feito pelos próprios negros dentro da África muitos séculos antes da chegada dos brancos europeus à África, as tribos, reinos e impérios negros africanos praticavam largamente o escravismo, da mesma forma as demais etnias muçulmanas. Estes eram vendidos pelos próprios africanos, que tinham grandes mercados espalhados pelo interior do continente, abastecidos por guerras entre as tribos com seqüestros aleatórios.

Posteriormente os muçulmanos ("sarracenos") iniciaram o chamado "escravismo branco", eles iam até a Europa buscar principalmente os cristãos para escravizá-los com o total apoio africano. Isso pode ser facilmente comprovado, por exemplo, com a descrição do "império de Mali" feita pelo cronista muçulmano Ibn Batuta (1307-1377), um dos maiores viajantes da Idade Média, e o depoimento de al-Hasan (1483-1554) sobre Tumbuctu, capital do império de Songai. Fonte: http://www.ricardocosta.com/pub/imperiosnegros2.htm

O que precisamos entender é que esta Bula foi escrita em uma época de perseguição muçulmana contra a  cristandade e Constantinopla estava sob ameaça de ataque. Na verdade ela foi escrita apenas um ano antes dos muçulmanos derrotarem os cristãos bizantinos. Para um contexto melhor, permitam-me informar que os invasores muçulmanos saquearam e pilharam os cristãos por vários dias antes de dar aos sobreviventes  poucas condições para a sua subjugação. Então o papa autorizou a tomada de prisioneiros de guerra e o seu encarceramento como pena de prisão perpétua por crimes contra a cristandade.

"Dum Diversas" era uma bula papal para seu tempo, mas de modo algum fomenta a escravidão. É simplesmente uma autorização para atacar o inimigo agressor em uma “guerra justa” e tomar como prisioneiros os salteadores e encarcera-los por seus crimes.

Infelizmente o programa da Record, além de omitir tais fatos, distorce acintosamente a verdade com mera intenção de atacar a Igreja Católica.

Abaixo, mais uma vez, omitindo o contexto dos fatos, pinçou e fez uso de um trecho de outro documento que não se refere ao tráfico negreiro. Eis o trecho pinçado:

O "Romanus Pontifex" foi mais uma bula enviada pelo PAPA Nicolau V, contra os crimes muçulmanos diante da cristandade, outra vez a emissora utiliza um documento contra os sarracenos sem explicar para o telespectador quem são os sarracenos, enquanto desonestamente insinua ser esta bula contra os africanos.

Confirma os historiador Manuel Gonçalves: "A expansão portuguesa em direção a territórios muçulmanos teve para a Igreja um caráter cruzadístico e foi incentivada e legitimada pelo Papado através das bulas Romanus Pontifex (1455) de Nicolau V e Inter Caetera (1456) de Calixto III". Vide MARTINS, Manuel Gonçalves. O Estado Novo e a Igreja Católica em Portugal (1933-1974). p. 1.)

O repórter também caluniava que os negros eram capturados e levados a uma igreja católica, batizados e desembarcados. Puro embuste deste que não honra a própria profissão, preferindo fazer eco a falácias para agradar seu patrão. A Igreja Católica jamais teve parte na captura de africanos, os que abraçaram o evangelho de Jesus Cristo na religião católica o fizeram por iniciativa própria, como determina ser feito o Papa Paulo III, na Bula "Veritas Ipsa", de 09-06-1537, omitida pela repórter:

"Paulo Papa Terceiro, a todos os fiéis Cristãos, que as presentes letras virem, saúde e bênção Apostólica. A mesma verdade, que nem pode enganar, nem ser enganada, quando [Jesus] mandava os Pregadores de sua Fé a exercitar este ofício, sabemos que disse: Ide, e ensinai a todas as gentes. A todas disse, indiferentemente, porque todas são capazes de receber a doutrina de nossa Fé.(…)

(…) determinamos e declaramos que os ditos índios, e as demais gentes hão de ser atraídas, e convidadas à dita Fé de Cristo, com a pregação da palavra divina, e com o exemplo de boa vida. E tudo o que em contrário desta determinação se fizer, seja em si de nenhum valor, nem firmeza; não obstante quaisquer cousas em contrário, nem as sobreditas, nem outras, em qualquer maneira. Dada em Roma, ano de 1537 aos 9 de junho, no ano terceiro do nosso Pontificado."

Adiante, dos escritos do padre Antonio Vieira, o repórter da Record pesca dois pequenos trechos de seu contexto e tenta macular a imagem do padre, querendo dar a entender que aquele fomentava a escravatura no Brasil, quando na verdade o padre Antonio Vieira, grande defensor dos africanos, estava apenas dando um conforto espiritual para aquela gente sofredora, sem paz e sem Deus, perseguida e negociada pelos próprios patriotas desde sua terra natal. Em nenhum momento o padre usa o termo escravidão como uma forma de purgar os pecados como quis fazer parecer o maldoso repórter. Veja os trechos que usaram para o embuste:

Contexto verdadeiro em que falava o padre:

Assim que o padre Vieira termina de louvar aos negros por sua alta missão como cristãos que serão salvos, ele diz, claramente, que a primeira obrigação que eles têm é: "de dar infinitas graças a Deus por vos ter dado conhecimento de si, e por vos ter tirado de vossas terras, onde vossos pais e vós vivêis como gentios; e vos ter trazido a esta, onde instruídos na fé, vivais como cristãos, e vos salveis." ("Sermão XIV .pág. 303).

Essas palavras não são suas. Tudo o que ele diz vem da autoridade das Escrituras, e ele cita a profecia, continuação do sermão, de que "Virá tempo, diz David, em que os Ethyopes (que sois vós) deixada a gentilidade e a idolatria, se hão de ajoelhar diante do verdadeiro Deus" "não baterão as palmas como costumam, mas fazendo oração, levantarão as mãos ao mesmo Deus."(pág. 303).

De fato em Goiana-PE, fundada em 1570 e outras cidades brasileiras, os católicos e a Igreja Católica compraram a liberdade dos escravos vendidos pela própria África aos senhores e os transformavam em cidadãos comuns livres, com trabalho, residência e família. Isso bem antes da abolição da escravatura no Brasil, o que profética e milagrosamente justificou as palavras do padre Vieira.

Abaixo seguem alguns trechos da obra do padre, todos omitidos pelo programa da Record, onde o padre se coloca duramente contra a escravidão, deixando clara a posição da Igreja. Nesses trechos ele protesta diretamente aos exploradores da época, presentes ao mesmo sermão em que estavam os negros:

  • "Os Negros são filhos de Maria mãe de Deus."
  • "O comércio escravo é um ato desumano"
  • "Os negros são filhos de Adão e Eva e foram resgatados pelo mesmo Sangue de Cristo".Padre Antônio Vieira (1608-1697)

"Saibam os pretos, e não duvidem, que a mesma Mãe de Deus é Mãe sua… porque num mesmo Espírito fomos batizados todos nós para sermos um mesmo corpo, ou sejamos judeus ou gentios, ou servos ou livres"(Sermão XIV).

"Nas outras terras, do que aram os homens e do que fiam e tecem mulheres se fazem os comércios: naquela (na África) o que geram os pais e o que criam a seus peitos as mães, é o que se vende e compra. Oh! trato desumanoem que a mercancia são homens! Oh! mercancia diabólica, em que os interesses se tiram das almas alheias e os riscos são das próprias! " (Sermão XXVII).

"Os senhores poucos, e os escravos muitos, os senhores rompendo galas, os escravos despidos e nus; os senhores banqueteando, os escravos perecendo à fome, os senhores nadando em ouro e prata, os escravos carregados de ferros, os senhores tratando-os como brutos, os escravos adorando-os e temendo-os como deuses. (…) Estes homens não são filhos do mesmo Adão e da mesma Eva? Estas almas não foram resgatadas com a sangue do mesmo Cristo? Estes corpos não nascem e morrem como os nossos? Não respiram com a mesmo ar? Não os cobre o mesmo céu? Não os aquenta o mesmo sol? Que estrela é logo aquela que as domina, tão cruel?". (Sermão XXVII sobre o Rosário, in Sermões, vol. 12, Porto, 1951, p.333-371).

Essas foram as palavras do grande padre Antonio Vieira, omitidas pelo injurioso programa da Record, em sua flagrante tentativa de infamar a Igreja Católica.

Vejamos os Testemunhos e documentos que atestam o combate da Igreja à escravidão deste os primórdios do cristianismo:

O Papa S. Calisto (ano 217), era um ex-escravo elevado a Papa.

O Concílio de Nicéia (ano 325), o primeiro que a Igreja realizou, afirma: "escravos foram admitidos ao sacerdócio."

Em uma Carta do Papa João VIII, datada de setembro de 873 e dirigida aos Príncipes da Sardenha, ele diz:

"Há uma coisa a respeito da qual desejamos admoestar-vos em tom paterno; se não vos emendardes, cometereis grande pecado, e, em vez do lucro que esperais, vereis multiplicadas as vossas desgraças. Com efeito; por instituição dos gregos, muitos homens feitos cativos pelos pagãos são vendidos nas vossas terras e comprados por vossos cidadãos, que os mantêm em servidão. Ora consta ser piedoso e santo, como convém a cristãos, que, uma vez comprados, esses escravos sejam postos em liberdade por amor a Cristo; a quem assim proceda, a recompensa será dada não pelos homens, mas pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isto exortamo-vos e com paterno amor vos mandamos que compreis dos pagãos alguns cativos e os deixeis partir para o bem de vossas almas".(Denzinger-Schönmetzer, Enquirídio dos Símbolos e Definições nº 668).

O Papa Pio II, em 7 de outubro de 1462:

Condenou o comércio de escravos como "magnum scelus" (grande crime).

O Papa Pio VII (1800-1823) enviou uma Carta ao Imperador Napoleão Bonaparte da França, em protesto contra os maus tratos a homens vendidos como animais, onde dizia:"Proibimos a todo eclesiástico ou leigo apoiar como legítimo, sob qualquer pretexto, este comércio de negros ou pregar ou ensinar em público ou em particular, de qualquer forma, algo contrário a esta Carta Apostólica"(citado por L. Conti, "A Igreja Católica e o Tráfico Negreiro", em 'O Tráfico dos Escravos negros nos séculos XV-XIX". Lisboa 1979, p. 337).

O mesmo Sumo Pontífice se dirigiu a D. João VI de Portugal nos seguintes termos:
"Dirigimos este ofício paterno à Vossa Majestade, cuja boa vontade nos é plenamente conhecida, e de coração a exortamos e solicitamos no Senhor, para que, conforme o conselho de sua prudência, não poupe esforços para que… o vergonhoso comércio de negros seja extirpado para o bem da religião e do gênero humano".

O famoso bispo de Chiapa, na América, Frei Bartolomeu de las Casas (1474-1566), levantou-se em defesa dos índios contra sua escravidão. No início do século XVI o dominicano Domingos de Minaja viajou da América Espanhola a Roma, a fim de relatar ao Papa Paulo III (1534-1549) os abusos ocorrentes com relação aos índios. Em conseqüência, o Pontífice escreveu a Bula: "O comum inimigo do gênero humano, que sempre se opõe as boas obras para que pereçam, inventou um modo, nunca dantes ouvido, para estorvar que a Palavra de Deus não se pregasse as gentes, nem elas se salvassem. Para isso moveu alguns ministros seus que, desejosos de satisfazer as suas cobiças, presumem afirmar a cada passo que os índios das partes ocidentais e meridionais e as mais gentes que nestes nossos tempos tem chegado à nossa notícia, hão de ser tratados e reduzidos a nosso serviço como animais brutos, a título de que são inábeis para a Fé católica, e, com pretexto de que são incapazes de recebê-la, os põem em dura servidão em que têm suas bestas, apenas é tão grande como aquela com que afligem a esta gente. Pelo teor das presentes determinamos e declaramos que os ditos índios a todas as mais gentes que aqui em diante vierem a noticia dos cristãos, ainda que estejam fora da fé cristã, não estão privados, nem devem sê-lo, de sua liberdade, nem do domínio de seus bens, e não devem ser reduzidos a servidão".(Veritas Ipsa" (1537), onde condena a escravidão)

O Papa Gregório XVI (1831-1846) em 3.12.1839 disse: "Admoestamos os fiéis para que se abstenham do desumano tráfico dos negros  ou de quaisquer outros homens que sejam ".

O Papa Leão XIII (1878-1903), disse na Carta "In Plurimis", em 5.5.1888 aos bispos do Brasil:"E profundamente deplorável a miséria da escravidão a que desde muitos séculos está sujeita uma parte tão pequena da família humana".

O papel da lgreja frente à escravatura preparou a libertação dos escravos, assinada finalmente em 13/05/1888 pela Regente católica Princesa Isabel. Para comemorar este evento, o Papa Leão XIII enviou à Princesa, a Rosa de Ouro, sinal de distinção e benevolência de Sua Santidade.

Na cidade de Goiana – PE, está uma imagem belíssima de Nossa Senhora do Rosário, doada pela Princesa Isabel à Igreja Católica, por promover a liberdade e a inclusão social dos negros escravos, antes mesmo da Lei Áurea. (Catálogo Turístico, Descubra as Raízes de Pernambuco pág. 40).

Santo Agostinho também teve seu texto distorcido pelo repórter macediano, ele viveu no século IV, e foi aludido maldosamente em assunto do Brasil colonial, aquele jamais fomentou a escravidão. Este foi o trecho de sua obra pinçado desonestamente:

Essas duas frases abaixo de Santo Agostinho, mostram o contexto em que ele cita a palavra "escravo", revelando a má fé do repórter macediano.

“Quem é bom é livre, mesmo que seja escravo.
Quem é mau é escravo, ainda que seja rei.
 ”

"O Senhor supremo diz: Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. Por  isso muitos homens piedosos servem patrões iníquos, mas não livres, porque quem é vencido por outro fica escravo de quem o venceu."(Santo Agostinho,1990, II, livro XIX, cap. XV, p.406).

Como poderia a Igreja Católica, como mente esses enganadores, depreciar os negros e escravos se entre tantos santos negros e escravos que enriquecem sua hagiografia desde os primeiros séculos estão: o ex-escravo Papa S. Calisto (ano 217), Sta. Perpétua, Sta. Felicidade, S. Cipriano, S. Metódio Domenico Trcka, S. Nicolau, Sta. Efigênia, S. Antônio de Cartageró, S. Elesbão, S. Benedito, S. Serapião, Sta. Bakita, S. Frumencio, S. Pacômio, S. Eugenio de Cartago, S. Antão, S. Martinho de Lima (“mestiço”), Sta. Maria-Clémentine Blessed, Santa Anuarite Nengapeta, S. Daudi Okelo e S. Jildo Irwa???

Como poderia a Igreja Católica menosprezar os negros se a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil foi produzida em terracota pelos escravos devotos??? Falta bom senso aos caluniadores, que hoje, depois da abolição da escravatura dada pelos católicos, querem "salvar" as almas dos negros porque trazem algum dinheiro no bolso, quando antes os viam como "uma raça cuja inteligência média beira a estupidez", "privada de qualquer bênção divina" e os marcavam a ferro quente como animais.

No Portal Evangélico, veja o que confessa um evangélico sobre um jornal batista:

"Na mesma época, o Baptist Record, uma publicação do Estado do Mississippi, publicou um artigo que defendia a idéia de que Deus queria os brancos governando sobre os negros porque 'uma raça cuja inteligência média beira a estupidez' está obviamente 'privada de qualquer bênção divina'.Se alguém questionasse essa doutrina claramente racista, os pastores saíam com o expediente infalível da miscigenação (mistura de raças), que alguns especulavam ser o pecado que havia levado Deus a destruir o mundo nos dias de Noé. A simples pergunta'você quer que sua filha traga para casa um namorado negro?' silenciava todos os argumentos raciais." (pp. 25,26).

Retirado do site: http://www.portalevangelico.pt/noticia.asp?id=2638

Naquele tempo no Brasil, esta era a realidade imposta pelo governador protestante Maurício de Nassau e cuidadosamente omitida pelo programa da Record:

Em 25 de junho de 1637, devido a falta de escravos para os engenhos de cana de açúcar, fugidos por causa da guerra entre holandeses e portugueses, Nassau envia uma expedição de nove navios para a Guiné, na África, sob comando do coronel Hans van Koin, para trazer mais negros para Pernambuco.

Já em 30 de maio de 1641, tendo convencido os dirigentes da Cia. Das Índias de que era mais vantajoso atacar Angola, por conta dos escravos, do que a Bahia, Nassau envia uma força de invasão à África com 20 navios e mais de 4.000 homens. http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1290.html

Infelizmente, para isso a Record cegou, preferindo fazer uso da vergonhosa manipulação de imagens abaixo, onde injuriosamente acusava a Igreja Católica de forçar os escravos à conversão, ilustrando isto com imagens que não correspondem aos fatos, enquanto caluniava que os escravos que se recusavam converter sofriam torturas ou eram mortos.

Veja o contraste da verdade diante das calúnias de Record:

Adiante, instilaram que a Igreja Católica "marcava" os escravos a ferro quente. Pura calúnia! Esta é mais uma falsidade que já caiu por terra. Em nota a esse ato selvagem, a protestante igreja anglicana já se acusou e pediu desculpas por essa violência que imprimia aos negros que escravizava.

Para ver os próprios protestantes anglicanos afirmando que durante 300 anos venderam, escravizaram e marcaram a ferro quente os escravos com a palavra “Society”, referida ao organismo daquela igreja, acesse: http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=65544

Para ver todo o desrespeito empregado pelo protestantismo ao Povo Negro, e convocação feita pelo Sr. Hernani Francisco da Silva, Presidente da Sociedade Cultural Missões Quilombo a todas as Igrejas protestantes a pedirem perdão pelo desrespeito, preconceito, escárnio e tráfico deste povo, acesse:http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=20880

Nada melhor do que expor as pinturas de Debret, contemporâneo dos tempos do Brasil império. Assim podemos ver de fato, que ao contrário do protestantismo, a Igreja Católica não fazia qualquer discriminação aos negros.

Outros detalhes dos maliciosos embuste da Record:

1- A “arqueóloga” sequer sabia que no passado os cemitérios eram feitos em volta das Igrejas Católicas, e aproveitaram para induzir a crer que a Igreja escondia mortos.

2- Eles omitiram que entre os maiores traficantes de escravos para o Brasil está o protestante Maurício de Nassau;

3- Eles omitiram as bulas Papais contra a escravidão mesmo antes do descobrimento do Brasil;

4- No próprio vídeo eles mostraram no filme de “cem anos” apresentado no embuste, que os negros eram bem vestidos e tratados pela Igreja. Freiras até aparecem os abençoando com cruzes os encarcerados;

5- O fato de haver hoje capela nos presídios, não quer dizer que é a Igreja Católica que encarcera as pessoas. O fato de haver Igrejas próximas às senzalas no passado, não quer dizer que a Igreja traficava escravos. Isso desfaz o sofisma do repórter macediano;

6- A citada CNBB, fundada tardiamente em 1952, pode até pedir desculpas por não ter podido fazer mais do que estava ao alcance, especialmente por não existir. Mas jamais precisou pedir desculpas por ter agido diretamente contra a honra e a integridade física de índios e escravos, como terrivelmente fizeram os protestantes, menosprezando e exterminando os de seus países;

7- Observe que o "documentário" é forjado com várias cenas de ficção, ou produzidas pela própria Record sob título de "simulação";

8- A cabeça do rei Garcia II está sepultada na Igreja Católica porque foi um grande católico, e não porque a Igreja o matou, como fez parecer o desonesto repórter;

9 – A igreja de angola feita museu da escravatura, apesar da simplicidade, é um motivo de orgulho e identidade dos angolanos, que lhe atribuem um enorme valor e reconhecimento, funcionando como local que abriga os testemunhos da história dos seus antepassados que viveram a escravidão e o sofrimento do povo angolano. Estranhamente, o senhor que acompanha o desonesto repórter, balbucia mais do que sabe, e é sempre impulsionado pelas auto-sugestões sensacionalistas do repórter macediano;

10- Todos que deram depoimento contra a verdade, naquele atentado forjado pela emissora do Edir Macedo, demonstram ou serem aprendizes marxistas ou membros da própria igreja Universal, a julgar pelos disparates ante-históricos mencionados.

Logo fica patente, que diante de tanta mentira e omissão, a verdadeira intenção da Rede Record era macular a Igreja Católica em busca de incautos para a Igreja Universal do mesmo proprietário.

Há poucos anos atrás, essa mesma emissora, baseando-se no calunioso livro "O Papa de Hitler", forjou um embuste semelhante onde sistematicamente acusava a Igreja Católica de fazer parte do nazismo e ter ajudado a dizimar os judeus. Essa farsa também foi desmascarada, no link: http://www.olavodecarvalho.org/semana/070201jb.html , pelo jornalista Olavo de Carvalho do Jornal do Brasil, onde ele mesmo pediu perdão por um dia ter acreditado nesta farsa de livro, usado pela Record do bispo Edir Macedo.

Sábio conselho é o de Nosso Senhor Jesus Cristo, e que muito bem cabe aos que forjaram tal embuste veiculado pela Record:

"Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira". (Jo 8,44).

Termos pesquisados:

  • igreja catolica
  • igreja universal do reino de deus




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